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Título: Terapêutica modificadora da esclerose múltipla: presente e perspectivas futuras
Autor: Chaves, Laura Sofia da Silva
Orientador: Leitão, João Manuel Martins
Palavras-chave: Esclerose múltipla; Terapia
Data: Jul-2016
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: A esclerose múltipla (EM) é a doença neurológica incapacitante mais comum nos jovens adultos e acarreta pesadas implicações financeiras e na qualidade de vida dos doentes e dos que o rodeiam. O arsenal expandido de opções de tratamento oferece novas oportunidades de otimização do controle da doença e terapias com maior tolerabilidade. Avanços na luta contra a EM incluem novos tratamentos para travar a sua progressão e critérios de diagnósticos atualizados que possam acelerar o diagnóstico e aumentar o sucesso terapêutico. Este trabalho constitui uma revisão e atualização dos dados disponíveis sobre as terapias modificadoras da doença e agentes promissores que estão atualmente em fases finais de ensaios clínicos. Muitas das terapias para a EM remitente são relativamente recentes, apresentando novas preocupações de eficácia e segurança, e requisitos de monitorização. Estão a ser desenvolvidas novas terapias orais, com maior segurança e tolerabilidade no tratamento da EM, para proporcionar uma maior comodidade, e promover a adesão à terapêutica. Diversos estudos têm demonstrado que destruindo o sistema imunitário com quimioterapia e em seguida substituindo-o por células tronco do próprio doente pode interromper o desenvolvimento de novas lesões na EM. Novos dados fisiopatológicos, provenientes de ensaios clínicos e em modelos animais, abriram caminho a novos tratamentos, o mais recente sendo o ocrelizumab, um anticorpo que atua nos linfócitos B, mostrou resultados promissores na EM remitente e primária progressiva. Alguns destes compostos possivelmente tem uma ação para além da imunomodeladora, por exemplo, são capazes de induzir diretamente neuroprotecção ou neuroregeneração, como parecer o caso do anti- LINGO-1.
Multiple sclerosis (MS) is the most common disabling neurologic condition in young adults and imposes high financial and quality of life costs on patients, their families, and society. The expanded armamentarium of treatment options offers new opportunities for improved disease control and increased tolerability of medications. Yet, developments in the battle against MS include new treatments to slow its progression and updated diagnostic criteria that can accelerate diagnosis and effective treatment. This work offers a review and update on the available data for disease-modifying drugs and promising agents that are currently in late-phase clinical trials. Many of the therapies for relapsing MS are relatively new, concerns about long-term efficacy and safety have surged. Newer oral drugs are being tested to improve the safety and tolerability of MS treatment, provide greater convenience, and promote adherence. Several studies have shown that destroying the immune system with chemotherapy and then replacing it with immune system stem cells obtained from the patient’s own blood can halt development of new MS lesions. Recent pathophysiological insights, derived from both animal models and clinical studies, paved the way for the regulatory approval of novel MS treatments, most recently the B-cell depleting antibody ocrelizumab showed promising results in relapsing-remitting and primary progressive MS. Some of these compounds possibly act beyond their well-established immunomodulatory properties, for instance, by inducing direct neuroprotection or neuroregeneration (e.g., Anti-LINGO-1).
Descrição: Monografia realizada no âmbito da unidade de Estágio Curricular do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, apresentada à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/48484
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FFUC- Teses de Mestrado

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