Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/47532
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dc.contributor.authorFerro, Manuel-
dc.date.accessioned2018-02-10T19:40:35Z-
dc.date.available2018-02-10T19:40:35Z-
dc.date.issued2016-01-
dc.identifier.issn2175-294X-
dc.identifier.issn0104-1320-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/47532-
dc.description.abstractHá quase dois séculos que as vanguardas anunciam a morte da epopeia. Se na Europa é viável inclui-la no conjunto de géneros mortos, sem vitalidade, nem expressiva relevância desde o século XIX, o mesmo não se pode afirmar se forem tidas em linha de conta as literaturas de países que se foram gradualmente libertando do jugo colonialista e procuram construir a sua própria identidade nacional. Nesse sentido, e em tais contextos, a epopeia ainda é um género por excelência onde se põe à prova o estro poético do autor, ao mesmo tempo que este se afirma como porta-voz de uma comunidade com quem partilha a mundivisão e respetivos valores. Nalguns casos concretos da lusofonia, a epopeia continua a ser um modo de afirmação das idiossincrasias dos povos que a integram. Não admira, por isso, que Os Lusíadas constituam uma referência, um paradigma, um modelo a seguir ou a contestar, e Luís de Camões seja o poeta maior, colocado acima mesmo dos grandes épicos da Antiguidade Clássica. Ora, nesse diálogo estabelecido entre as literaturas lusófonas, no caso mais recente verificado com a independência de Timor Lorosae, é igualmente através da epopeia, e seguindo o arquétipo da obra camoniana, uma vez mais, que a identidade da cultura maubere se exprime. Ainda antes da independência alcançada, antes até do domínio indonésio, Xanana Gusmão compõe Mauberíadas, e através desse poema heroico, de exaltação do seu povo e da sua cultura, acaba por ser premiado. Assim, é do profícuo diálogo de culturas, estabelecido especificamente entre os dois poetas, cujo objetivo foi em ambos os casos o de afirmar e divulgar ao mundo a grandeza, a coragem e identidade da sua pátria, que se revitaliza um género que há muito se tem vindo a considerar morto.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectÉpicapor
dc.subjectEpopeiapor
dc.subjectMauberíadaspor
dc.subjectLusíadaspor
dc.subjectCamõespor
dc.subjectXanana Gusmãopor
dc.titleA revitalização da epopeia na afirmação da identidade de Timor Lorosae: d' Os Lusíadas, de Luís de Camões, a Mauberíadas, de Xanana Gusmãonpor
dc.typearticlepor
degois.publication.firstPage39por
degois.publication.lastPage94por
degois.publication.issue1por
degois.publication.locationRecife (Brasil)por
degois.publication.titleRevista Investigações: Teoria da Literaturapor
dc.peerreviewedyespor
degois.publication.volume29por
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypearticle-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.author.researchunitCIEC – Interuniversitary Centre for Camonian Studies-
crisitem.author.orcid0000-0001-8095-6210-
Appears in Collections:I&D - CIEC - Artigos em revistas internacionais
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