From Kayelitsha to Maison Tropicale: Looking at Ângela Ferreira’s space metaphors on memory, reification, and belonging

Abstract

I propose a reading of a group of art works produced by Ângela Ferreira between 1991 and 2007 in order to understand the development of a critical and nonaligned account of public space as art medium; an account that connects cultural memory, physical and virtual experience on built space, space as archive, and art as a total work on entropy and nostalgic transcendence. These works explore an extensive collection of visual techniques that go from photography to video, from scenic montage to three-dimensional constructs, from ur-architecture to formalist sculpture, and through this multimedia space-time setting, Ângela Ferreira’s artistic production posits the need to assess the qualitative variance between public space as theory and public space as practice.

Proponho a leitura de um conjunto de obras de arte produzidas por Ângela Ferreira, entre 1991 e 2007, a fim de compreender o desenvolvimento de uma visão crítica e não alinhada do espaço público como medium da arte; uma visão que interliga memória cultural, experiência física e virtual em espaço construído, o espaço como arquivo, e a arte como obra total sobre a entropia e a transcendência nostálgica. Estas obras exploram um extenso conjunto de técnicas visuais, desde a fotografa ao vídeo, da montagem cénica às construções tridimensionais, da ur-arquitetura à escultura formalista; e, através desta disposição multimédia do espaço-tempo, a produção artística de Ângela Ferreira afirma a necessidade de se levar em conta a variação qualitativa entre o espaço público como teoria e o espaço público como prática.