Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/41167
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorCunha, Teresa-
dc.date.accessioned2017-05-05T11:09:16Z-
dc.date.available2017-05-05T11:09:16Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.issn2182-9187-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/41167-
dc.description.abstractNEVER TRUST WOMEN mantinha as suas qualidades fosforescentes a qualquer hora do dia ou da noite. A frase colada no vidro traseiro do chapa - NEVER TRUST WOMEN – impõe, persistentemente à rota entre o Museu e o Zimpeto, a evocação da rebeldia e da suspeita de que a cada opressão se segue uma fúria e a transgressão. Neste trabalho procuro ensaiar e dar corpo ao conceito de aprender com o Sul, no sentido de encontrar outros ângulos de compreensão e de teorização – de retaguarda - sobre feminismos e a emancipação, exercitando uma epistemologia pós-colonial. Com base no trabalho de campo realizado em Maputo em 2008 e 2009 com vendedeiras e lideranças femininas dos mercados informais e de associações de base popular, tenho como objectivos, por um lado, discutir aquilo que designo pela poli-racionalidade da emancipação das mulheres, e por outro lado, a importância das capulanas tecidas, a urdidura que sustenta e faz a teia; os fios que vão e voltam, unindo na desigualdade de cores, texturas, grossuras e desenhos. A pluri-versatilidade de projectos de emancipação ou de conseguimentos emancipatórios das mulheres coloca-me um conjunto de questionamentos que pretendo reflectir e tematizar: a) O que fazer com a pretensão de uma teoria universal da emancipação das mulheres com base no atávico e planetário patriarcado?; b) Como lidar, sem desperdiçar a herança e subversão que aí também está contida, com as categorias gerais da emancipação das mulheres e o processo narrativo que lhe corresponde?; c) Procurar, reconhecer e pensar, como emancipatórias, experiências díspares, diferentes, não-alinhadas, demasiado locais, demasiado biográficas não pode resultar numa fractura conservadora e de reforço da hegemonia masculina? A reflexão sobre estes três questionamentos suscita-me um ensaio teorizador com base nas seguintes ferramentas: a) Uma Sociologia dos Resgates que pensa o lugar do passado no presente e a ecologia da enunciação da emancipação - porque esta tem que ser compreensível, concreta e resultar na felicidade das pessoas; b) Uma Sociologia da Ambiguidade que sustente e suporte percursos e projectos desalinhados e incertos quanto aos métodos e aos resultados; c) Uma Sociologia das Caixas de Ressonância que pensa as formas de amplificação de cada uma das vozes e gritos para que nenhuma pessoa se possa sentir desamparada; procura formas e teares simbólicos, imateriais e físicos de união, cooperação, questionamento e compaixão.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherCentro de Estudos Sociaispor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectGéneropor
dc.subjectColonialismopor
dc.subjectFeminismopor
dc.subjectPós-colonialismopor
dc.titleZimpeto: O mercado abastecedor da arte de pensar e o Museu de Reinata que é ou não uma mulher emancipada? (porque ninguém se lembraria de perguntar se a Paula Rego é ou não uma mulher emancipada)por
dc.typeotherpor
degois.publication.firstPage1por
degois.publication.lastPage16por
degois.publication.issue4por
degois.publication.locationCoimbrapor
degois.publication.titleCabo dos Trabalhospor
dc.relation.publisherversionhttp://cabodostrabalhos.ces.uc.pt/n4/ensaios.phppor
dc.peerreviewednopor
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_1843-
item.openairetypeother-
item.cerifentitytypeProducts-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.author.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.author.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.author.orcid0000-0002-8622-9097-
Appears in Collections:I&D CES - Vários
Files in This Item:
Show simple item record

Page view(s) 50

687
checked on Apr 23, 2024

Download(s)

170
checked on Apr 23, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.