Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/36346
Título: Gravidez após laqueação tubária bilateral
Autor: Silva, Ana Cristina Pratas e Sousa Tavares da 
Orientador: Dias, Maria Margarida de Oliveira Figueiredo
Ramos, Vera Lúcia Nobre Barroso
Palavras-chave: Esterilização tubária; Reversão da esterilização; Fertilização in vitro
Data: Mar-2016
Resumo: A esterilização é um método cirúrgico ou histeroscópico que tem como finalidade evitar definitivamente a conceção. Esta pode ser realizada através de laqueação tubária bilateral, quer por laparotomia quer por laparoscopia, ou por oclusão tubária via histeroscópica. Apesar da sua alta eficácia, com um índice de Pearl de 0,5% gravidezes/ano, dado o caráter definitivo do procedimento, algumas mulheres arrependem-se. Isto pode manifestar-se por um arrependimento pessoal, em 12,7% das mulheres, pela procura de informação acerca a reversão da esterilidade, em 14,3%, e por medidas ativas para voltar a conceber, em 1,1%. O arrependimento é tanto maior quanto mais jovem a mulher aquando da esterilização, quanto menor o intervalo de tempo entre o procedimento e o nascimento do último filho, quanto menor o tempo despendido na explicação e na tomada de decisão, quando há alteração da estrutura familiar, quer por alteração do estado marital, quer por morte de um ou mais filhos e quando a decisão não é tomada pela mulher. Atualmente, as opções para a mulher que pretende restituir a fertilidade são as técnicas de procriação medicamente assistida e a repermeabilização tubária. Aquando da decisão entre as duas técnicas deve-se ter em conta a idade da mulher, o seu perfil cirúrgico, o número de filhos desejados, a reserva ovárica, a presença de outros fatores de infertilidade e a relação custo-eficácia de cada uma das técnicas. Nas mulheres com menos de 36-40 anos, a repermeabilização é o gold-standard, quer pelo melhor perfil cirúrgico da mulher, pela menor depleção folicular, por permitir mais que uma gravidez sem necessidade de custos adicionais e pela melhor relação custo-eficácia. O sucesso da repermeabilização vai depender para além da idade da mulher, do comprimento tubário pós-operatório, do método de esterilização utilizado, do intervalo de tempo entre a esterilização e a sua reversão, do local da anatomose, e da ausência de aderências intra-abdominais. Mulheres mais velhas, com mais de 36-40 anos, com outros fatores de infertilidade para a além da LTB, com perfil cirúrgico menos favorável e que desejem apenas uma gravidez beneficiam de uma alternativa com resultados mais rápidos, como a FIV. A partir dos 40 anos a FIV passa a ser mais custo-eficiente que a repermeabilização tubária.
Descrição: Trabalho final do 6º ano Médico com vista à atribuição do grau de Mestre (área científica de Ginecologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/36346
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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