Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/31966
Title: Prevalência da infeção pelo VHC em doentes internados numa enfermaria de gastrenterologia
Authors: Simas, João António Furtado 
Orientador: Tomé, Luís Filipe Furtado Soares
Keywords: Hepatite C; Prevalência; Factores de risco
Issue Date: Mar-2014
Abstract: A infeção pelo vírus da hepatite C (VHC) é um problema global e uma causa importante de cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. No contexto dos cuidados de saúde estão descritos casos isolados e surtos associados a transfusões, injeções, internamentos, cirurgias e endoscopias que chamam a atenção para a transmissão nosocomial do VHC. Com vista à determinação da prevalência da infeção VHC e respetivos fatores de risco na enfermaria de Gastrenterologia do CHUC, foi realizado um estudo transversal sobre uma amostra de 207 doentes internados entre 6 de Setembro de 2013 e 4 de Fevereiro de 2014, que incluiu um questionário sobre fatores de risco, o registo do anti-VHC nos doentes com resultados com menos de 6 meses, a determinação do anti-VHC nos restantes e a determinação do RNA quantitativo e genótipo do VHC nos doentes anti-VHC positivos. A prevalência de anti-VHC positivo era de 1,4%, correspondendo a 3 casos de infeção previamente conhecida, com origem provável em formas convencionais de infeção – utilização de drogas injetáveis e transfusões sanguíneas prévias a 1990. A prevalência dos fatores de risco era de 92,3% para internamento prévio (em média 3,8 por pessoa), 81,6% para endoscopia digestiva prévia (em média 4 por pessoa), 75,8% para cirurgia prévia (em média 2,3 por pessoa), 40,6% para transfusão sanguínea prévia (em média 1,9 por pessoa), 8,7% para transfusão sanguínea antes de 1990 (em média 1 por pessoa), 4,8% para hemodiálise, 1,4% para infeção VHC na família, 1% para uso de drogas injetáveis e 1% para contato homossexual. A média de parceiros sexuais por pessoa era de 5,0±15,3. A baixa prevalência de infeção VHC determinada e a ocorrência de fatores de risco convencionais nos 3 casos positivos encontrados, numa população com elevada exposição aos cuidados de saúde sugere que a transmissão nosocomial não desempenha um papel de relevo no contexto em que esta população se insere.
Hepatitis C virus infection (HVC) is a global problem and an important cause of liver cirrhosis and hepatocelular carcinoma. In the healthcare setting there have been reports of isolated cases and clusters related to transfusions, injections, hospitalizations, surgeries and endoscopies which draw attention to the nosocomial transmission of HVC. With the purpose of determining the prevalence of HCV infection and its risk factors in the Gastroenterology ward of CHUC, a cross sectional study was conducted over a group of 207 patients admitted between September 6, 2013 and February 4, 2014, which included a questionnaire about risk factors, the recording of anti-HCV results when they have been produced in the previous 6 months, the determination of anti-HCV in the remaining cases and the determination of RNA quantitative and HCV genotype in the anti-HCV positive patients. The anti-HCV prevalence was 1,4% and corresponded to 3 cases of previously known infection, originated by conventional forms of infection – injecting drug use and blood transfusions before 1990. The risk factors prevalence was 92,3% for previous hospitalization (on average, 3,8 times per person), 81,6% for previous digestive endoscopy (on average, 4 times per person), 75,8% for previous surgery (on average, 2,3 times per person), 40,6% for previous blood transfusion (on average, 1,9 times per person), 8,7% for blood transfusion prior to 1990 (on average, 1 time per person), 4,8% for hemodialysis, 1,4% for intrafamilial HCV infection, 1% for injecting drug use and 1% for homosexual contact. The mean number of sexual partners per person was 5,0±15,3. The low prevalence of HCV infection and the presence of conventional risk factors in the 3 positive cases in a population with a significant exposure to healthcare suggest that nosocomial transmission does not play an important role in this population’s context.
URI: https://hdl.handle.net/10316/31966
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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