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Título: Análise morfométrica e microevolutiva dentária através do método do polígono oclusal das cúspides
Autor: Fernandes, Daniel M. 
Orientador: Silva, Ana Maria
Pinhasi, Ron
Palavras-chave: Discursos; Gamers; Jornais; Psicologia
Data: 2011
Citação: FERNANDES, Daniel M. - Análise morfométrica e microevolutiva dentária através do método do polígono oclusal das cúspides. Coimbra : [s.n.], 2011. Dissertação de mestrado em Evolução e Biologia Humanas
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Neste trabalho pretendeu-se analisar a existência de microevolução em Homo sapiens através da análise do polígono oclusal das cúspides da coroa de primeiros molares superiores num período temporal de cerca de 4300 anos que compreendia o Neolítico final e o período moderno. Dada a disponibilidade dos dados, foi também verificada a existência de variação entre populações do mesmo período. O método do polígono oclusal foi desenvolvido por Morris em 1986 e na última década foi usado em grande parte por Bailey (2004, 2006, 2008). Unindo numa fotografia os ápices das cúspides, o polígono resultante permite-nos avaliar a posição relativa das cúspides em relação à coroa do dente, assim como inferir sobre a forma deste através da observação dos ângulos formados. Para além de esta técnica poder ser utilizada para estudar a evolução da dentição humana através da comparação com hominíneos fósseis, também se demonstrou útil para períodos temporais bastante mais reduzidos. Não se observou uma evolução estatisticamente significativa do tamanho oclusal das coroas neste período microevolutivo de 4300 anos, contudo encontrou-se um aumento de 7,45% no tamanho do polígono oclusal e consequentemente da sua área relativa em 9,38%. Isto indica-nos que as cúspides se têm vindo a posicionar de forma diferente na coroa dos molares, afastando-se do centro da mesma. Os dados relativos aos ângulos entre as cúspides e à forma do dente não sugerem qualquer evolução, mas sim diferenças entre as várias populações. Duas das três populações medievais, embora baseadas num número muito reduzido de indivíduos, mostraram-se possivelmente distintas no tamanho oclusal, área poligonal relativa e em dois ângulos, apesar da proximidade geográfica. Visto se ter estudado microevolutivamente os primeiros molares superiores, procedeu-se também a uma análise da frequência da forma positiva da cúspide de Carabelli. Juntamente com os resultados obtidos por outros autores, este trabalho parece também apontar para a existência de uma variação na frequência mesmo dentro do grupo populacional Europeu. Os nossos valores enquadram-se dentro dos largos intervalos obtidos por estes autores com amostras de diferentes países.
This work studied the existence of microevolution in Homo sapiens by analyzing the cusps’ occlusal polygon on the crown of first upper molars in a time period of about 4300 years. A comparative analysis of three medieval populations was also performed, given the availability of the data. The occlusal polygon method was developed by Morris in 1986 and in the last decade was largely used by Bailey (2004, 2006, 2008). By joining, in a photograph, the apexes of the cusps, the resulting polygon allows us to assess the relative position of the cusps in relation to the crown of the tooth, as well as to infer about the shape of it by observing the angles formed. Apart from using this technique to study the evolution of human dentition by comparing fossil hominins, it has also been shown useful for time periods far lower. It was not observed a statistically significant evolution of the size of the occlusal size of the crown in this microevolutionary period of 4300 years, but we found an increase of 7,45% in the size of the occlusal polygon and hence 9,38% in its relative area. This tells us that the cusps have been being positioned differently in the crown of the molars, more away from the center of it. The data for the angles between the cusps and the shape of the tooth does not suggest any evolutionary trend, but maybe differences among the various populations. Two of the three medieval populations, although based on a very small number of individuals, were found possibly different in the size of the occlusal area, occlusal polygon area and on two angles, despite their geographical proximity. Since first molares were studied microevolutionarily, we also proceeded with the analysis of the frequency of the positive form of the Carabelli’s cusp. Together with the results obtained by other authors, this work also seems to point to the existence of a variation in frequency even within the European populational group. Our results fall within the broad intervals of values obtained by those authors in samples from different countries.
Descrição: Dissertação de mestrado em Evolução e Biologia Humanas, apresentada ao Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/30940
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FCTUC Ciências da Vida - Teses de Mestrado

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