Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/30826
Título: Spatial and temporal variation of Corbicula fluminea (Müller, 1774) in the Mondego Estuary
Autor: Modesto, Ana Vanessa Pinto 
Orientador: Marques, João Carlos
Palavras-chave: Corbicula fluminea; Estuário do Mondego
Data: 2011
Citação: MODESTO, Ana Vanessa Pinto - Spatial and temporal variation of C o r bic ula flu min e a (Müller, 1774) in the Mondego Estuary. Coimbra : [s.n.], 2011. Dissertação de Mestrado em Ecologia.
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Os movimentos geográficos intencionais ou acidentais das espécies promoveram o aumento da sua capacidade de dispersão natural da sua área natural para áreas onde não existiam anteriormente. Estas espécies causam impactos ecológicos e econômicos e são classificadas como espécies invasoras não indígenas (NIS). A Corbicula fluminea é conhecida como uma das espécies invasoras mais bem-sucedidas em ecossistemas aquáticos. Nas áreas a montante do estuário do Mondego (áreas oligohalinas e mesohalinas), a C. Fluminea (malha de 1 mm) foi estudada durante seis anos, desde o inverno de 2003 ao inverno de 2008. A densidade e a biomassa sazonais variaram entre 11179 ind m-2 e 8.547 ind. m-2, e entre 322.9 g PSLC m-2 e 0.012 g PSLC m-2, respectivamente. Portanto, as populações de C. fluminea apresentaram altas densidades e baixas biomassas que mostraram variabilidade espacial e temporal relacionadas com mudanças sazonais e inter anuais. Os padrões de variação espacial e temporal de C. fluminea pareceram ser determinados pelas variáveis ambientais naturais. A alta temperatura, areia muito grossa, areia grossa e a baixa salinidade foram as principais variáveis ambientais naturais que afetaram a densidade de C. fluminea. Relativamente à biomassa, as variáveis ambientais que influenciaram a C. fluminea foram alta temperatura e fósforo. Outras variáveis, como as características morfológicas, disponibilidade de recursos alimentares e predação, que não foram estudadas, também podem ter uma contribuição para a estrutura das populações observadas no estuário do Mondego. Relativamente às malhas, a malha 0.5 mm é normalmente utilizada em estudos de comunidades estuarinas bentónicas. A importância do uso da malha de 0.5 mm (estudo desde o inverno RESUMO iv de 2006 a outono de 2008) no que respeita aos dados de densidade foi evdenciada, tendo sido observadas diferenças significativas em relação à malha de 1 mm. No entanto, o mesmo não aconteceu com a biomassa, uma vez que não houve diferenças significativas entre as malhas.
The geographical intentional or accidental movements of species promoted the increase of the natural dispersion capacity from its natural range to areas where not existed previously. These species cause ecological and economic impacts and are classified as non-indigenous invasive species (NIS). Corbicula fluminea is known as one of the most successful invasive species in aquatic ecosystems. In the upstream areas of Mondego estuary (oligohaline and mesohaline sectors), C. fluminea (1 mm mesh) was studied during six years from winter 2003 to winter 2008. Seasonally density and biomass ranged from was 11179 ind. m-2 to 8.547 ind. m-2 and 322.9 g AFDW m-2 to 0.012 g AFDW m-2, respectively. Therefore, populations of C. fluminea presented high densities and low biomasses that showed spatial and temporal variability related regarding seasonal and interannual changes. The spatial and temporal variation patterns of C. fluminea seem to be determined by natural environmental variables. High temperature, very coarse sand, coarse sand and low salinity were the main natural environmental variables that affected the density of C. fluminea. Concerning biomass, the environmental variables that influenced C. fluminea were high temperature and phosphorus. Other parameters like morphological characteristics, availability of food resources and predation, which were not studied, can also have a contribution to the populations structure observed in Mondego estuary. Concerning meshes, the 0.5 mm mesh sieve is commonly used in studies of estuarine benthic communities. The importance of using the 0.5 mm mesh (study since winter 2006 to autumn 2008) was illustrated with regard to density data, which presented significantly different values as compared to the 1 mm mesh. Nevertheless, the same was not observed regarding biomass, which did not present significant differences between the two mesh size sieves.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Ecologia, apresentada ao Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/30826
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FCTUC Ciências da Vida - Teses de Mestrado

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