Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/30625
Title: Não se preocupe, durma bem!
Authors: Soares, Catarina Alexandra Pereira 
Orientador: Azevedo, Maria Helena Pinto de
Keywords: Sono; perturbação do sono devido a preocupações; auto-percepção de insónia; percepção de saúde; factores psicossociais
Issue Date: 2014
Abstract: Objectivo: Explorar as relações entre traços de personalidade, aspectos relacionados com o comportamento de sono-vigília, stresse, coping, humor/afecto, auto-percepção de saúde e perturbação do sono devido a preocupações, em estudantes universitários. Metodologia: Vários instrumentos de auto-resposta foram utilizados na recolha dos dados: Questionário do Sono-vigília (Azevedo, 2008); Escala de Sonolência de Epworth (Johns, 1991); activação pré-sono (Nicassio et al., 1985), Inventário de Personalidade de Eysenck (Eysenck, 1964); Inventário de Personalidade NEO - Forma revista_NE (NEO-PI-R, Costa & McCrae, 1992); Pensamento Repetitivo (Pereira e tal 2012); Questionário de Regulação Emocional (Gross & John, 2003); Perfil de Estados de Humor (McNair et al., 1971); Inventário de Fontes de Stresse (Pereira et al., 2003) e auto-percepção de saúde física/saúde psicológica. A perturbação do sono devido a preocupações foi avaliada com um item retirado do General Health Questionnaire (Sleep loss over worry; As preocupações tiram-me o sono). Participaram neste estudo 713 estudantes (65,6% do sexo feminino) com a idade média de 19.29 anos (DP=1.256; variação=17-24 anos). Resultados: Relataram perturbação do sono devido a preocupações “Muitas vezes + Quase sempre” 40.6% de estudantes do sexo feminino e 19.2% do sexo masculino. A perturbação do sono devido a preocupações mostrou estar associada com a percepção de saúde e a maioria das variáveis qualitativas/quantitativas do sono analisadas, principalmente a qualidade do sono e auto-percepção de insónia. Também mostrou estar relacionada com quase todas a variáveis psicológicas investigadas. Todavia a análise de regressão mostrou que somente activação cognitiva ( =.353; p<.001), stresse académico percebido ( =.129; p<.01), tendência para activação ( =.127; p<.01), tendência para preocupação geral ( =.153; p<.001), sexo ( =.118; p<.01) e percepção de saúde física percebida ( =-.093; p<.01) eram preditoras significativas da perturbação do sono devido a preocupações. Em conjunto explicam 40.3% da variância nas pontuações da perturbação do sono devido a preocupações. Conclusões: A perturbação do sono devido a preocupações é muito prevalente em estudantes, particularmente no sexo feminino. Os nossos resultados sugerem que activação cognitiva pré-sono, stresse académico percebido, predisposição para activação, tendência para preocupação geral, género e percepção de saúde física podem desempenhar um papel importante na perturbação do sono devido a preocupações. Assim, estratégias de intervenção focadas na preocupação, activação e stresse, poderão melhorar a qualidade do sono e bem-estar em populações jovens, particularmente do sexo feminino.
Objective: To explore the relationship between sleep quality/quantity, chronotype, pre-sleep arousal, arousability, stress, coping, neuroticism, extraversion, mood/affect, perceived health and sleep loss due to worry in university students. Method: 467 females and 247 males, students (mean age 19.29 years; SD=±1.256), completed a series of questionnaires that assessed sleep loss over worry (item from the General Health Questionnaire), other sleep-wake aspects (e.g. habitual sleep duration, sleep needs, sleep depth, subjective sleep quality, sleep latency, night awakenings, daytime sleepiness, sleep flexibility, sleep reactivity to stress), pre-sleep arousal (cognitive/somatic arousal), arousability, coping, neuroticism, extraversion, perceived physical/mental health, academic stress, and positive/negative affect. Results: Sleep disturbance due to worry was reported by 40.6% of females and 19,2% of male students. Sleep loss due to worry was significantly correlated with perceived health and the majority of sleep-wake variables, being highest with insomnia and the sleep quality índex. Almost all correlations between the psychological traits under study and sleep loss over worry were significant with p values p< .001. Results from the regression analyses, however, showed that only cognitive arousal ( =.353; p<.001); perceived academic stress ( =.129; p<.01), arousability ( =.127; p<.01); worry tendency ( =.153; p<.001); gender ( =.118; p<.01) and perceived physical health ( =-.093; p<.01) were significant predictors of sleep loss over worry. Together these variables accounted for 40,3% of the variance in sleep disturbance due to worry scores. Conclusion: Sleep loss over worry is highly prevalent among students, especially females. Our findings suggest that cognitive arousal, academic stress, arousability, tendency to worry, gender and perceived physical health may be important determinants of sleep loss over worry. These results may have important implications for prevention and intervention to improve sleep quality in young adults.
Description: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Psicologia Médica), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/30625
Rights: openAccess
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FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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