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Título: Abordagem do EAM com supra ST: tempo é miocárdio!
Autor: Valentim, Bruno Miguel Figueiredo 
Orientador: Monteiro, Pedro
Leite, Luís
Palavras-chave: Enfarte Agudo do Miocárdio; STEMI; Angioplastia; Antiplaquetar; Anticoagulante; Fibrinólise
Data: 2015
Resumo: Introdução Nos doentes com o diagnóstico de enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento ST (STEMI) é crucial iniciar o tratamento o mais precocemente possível. O tratamento ideal é a angioplastia (ICP) primária, desde que iniciada em menos de 120 minutos desde o primeiro contacto médico (PCM). Nas situações em que não se consegue cumprir os tempos objetivos da ICP, deve-se fazer fibrinólise até os primeiros 30 minutos após o PCM. Nos doentes submetidos a ICP primária deve-se administrar dupla terapêutica antiplaquetar e um anticoagulante adjuvante. Objetivo Este trabalho teve como objetivo analisar os tempos despendidos na abordagem dos doentes com STEMI no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC). Métodos Estudo prospectivo que incluiu os doentes admitidos no Serviço de Urgência (SU) do CHUC com STEMI, desde Dezembro de 2013 a Maio 2014. Criou-se uma folha de registo onde se anotou o meio de transporte utilizado pelos doentes a hora de início dos sintomas, da admissão hospitalar ao CHUC, do PCM, do primeiro electrocardiograma (ECG), hora de início da ICP primária. Assim como terapêutica antiplaquetar e anticoagulante adjuvante. Resultados A mediana do tempo entre o PCM até ICP primária, de todos os doentes do estudo, é 147 minutos. Apenas 4,5%, dos doentes transferidos de outras instituições para realizar ICP no CHUC, cumpriram o objetivo do intervalo de tempo entre o PCM até à ICP primária, de até 120 minutos. Discussão/Conclusão A maioria dos doentes chegou ao CHUC via INEM, ou encaminhados de outros hospitais. O tempo desde o início dos sintomas até PCM ficou acima da média europeia. O ECG diagnóstico cumpriu os objetivos das guidelines. O maior atraso verificou-se nos doentes encaminhados de outras instituições, colocando em causa os benéficos da ICP primária tardia face a fibrinólise atempada. A utilização da dupla terapêutica antiplaquetar e a anticoagulante cumpriu as guidelines atuais.
Introduction In patients with a diagnosis of ST elevation myocardial infarction (STEMI) is crucial to start treatment as early as possible. The ideal treatment is primary angioplasty (PCI), initiated in less than 120 minutes since the first medical contact (PCM). In situations where is not possible, fibrinolysis should be made 30 minutes after the first PCM. In patients undergoing primary PCI should be administered dual antiplatelet therapy and adjuvant anticoagulation. This study aimed to analyze the time delays in the management of patients with STEMI at the University Hospital of Coimbra (CHUC). Methods Prospective study including patients admitted to the emergency department (SU) of CHUC with STEMI, from December 2013 to May 2014. We record the different means of transport used by patients, time from onset of symptoms to first medical contact, the time from PCM to first electrocardiogram (ECG), the time spent from diagnosis to reperfusion therapy, as well as antiplatelet and anticoagulant adjuvant therapy. Results The median time, between the PCM to primary PCI was 147 minutes. Only 4.5% of patients transferred from other institutions to make the ICP on CHUC fulfilled the 120 minute - objective of time from PCM to primary PCI. Discussion/Conclusion Most patients came to CHUC through INEM, or referred from other hospitals. The time from onset of symptoms to PCM was above the European average. The ECG diagnosis fulfill the objectives of the guidelines. The longest delay was found in patients referred from other institutions, calling into question the beneficial of late primary PCI compared with fibrinolysis timely. The use of double antiplatelet therapy and anticoagulant fulfill the current guidelines.
Descrição: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/30487
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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