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Título: Os bons ares do barrocal algarvio : a tuberculose em ferroviários internados no Sanatório Carlos Vasconcelos Porto
Autor: Matos, Vitor 
Santos, Ana Luísa 
Palavras-chave: Tuberculose pulmonar; Sanatório; Arquivos hospitalares; Companhia de Caminhos de Ferro
Data: 23-Jun-2014
Editora: Universidade do Algarve. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Centro de Estudos de Património e História do Algarve (CEPHA)
Citação: MATOS, Vítor; SANTOS, Ana Luísa - Os bons ares do barrocal algarvio : a tuberculose em ferroviários internados no Sanatório Carlos Vasconcelos Porto. In MENDES, António Rosa; OLIVEIRA, A. Paulo Dias; SANTOS, Cristina Fé, coord. - Contributo para a história da saúde no Algarve. Faro: Centro de Estudos de Património e História do Algarve, 2013. p. 193-209. Disponível na WWW: http://hdl.handle.net/10316/26217
Título da revista, periódico, livro ou evento: Contributo para a história da saúde no Algarve
Resumo: Os arquivos sanatoriais constituem uma importante fonte informativa para o conhecimento da paleoepidemiologia e da história social da tuberculose (TB). O sanatório Carlos Vasconcelos Porto (SCVP), inaugurado em 1918 em S. Brás de Alportel (Algarve), foi a primeira instituição privada em Portugal dedicada ao tratamento da tuberculose pulmonar. Até 1952 os doentes admitidos eram funcionários, exclusivamente do sexo masculino, da Companhia dos Caminhos-de-Ferro. A investigação que se apresenta consistiu no estudo dos 128 processos clínicos ainda preservados no arquivo do SCVP relativos a doentes internados entre 1931 e 1944, ou seja, quando os antibióticos anti-tuberculosos e a vacina B.C.G. ainda não estavam disponíveis.Neste período o tratamento sanatorial preconizava a implementação do regime da ‘tríade higiénica’ e a aplicação das técnicas de colapsoterapia. A investigação realizada revelou que a idade de admissão situou-se entre os 25 e os 70 anos, sendo a média 40,7 anos, e o tratamento durou em média 337,2 dias, variando entre 3 dias e quase sete anos. Durante o internamento o peso dos doentes oscilou entre a perda de 10,5 Kg até ao aumento de 41,5 Kg, sendo 7,6 Kg a variação global do peso. O regime sanatorial não era eficaz em todos os casos como demonstram os 22 (17,2%) doentes falecidos no SCVP. Este estudo traz novas evidências para a história dos sanatórios e da tuberculose em Portugal e demonstra a importância da preservação de arquivos das instituições de saúde.
URI: https://hdl.handle.net/10316/26056
ISBN: 978-989-8472-32-8
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:I&D CIAS - Livros e Capítulos de livros
FCTUC Ciências da Vida - Livros e Capítulos de Livros

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