Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/25705
Title: O processo de adaptação de crianças e jovens em risco ao acolhimento prolongado em lares de infância e juventude
Authors: Costa, Bárbara Sofia Ferreira Sampaio da 
Orientador: Lima, Luiza Nobre
Keywords: Lares para crianças e jovens; Crianças em risco; Jovens em risco
Issue Date: 2013
Serial title, monograph or event: O processo de adaptação de crianças e jovens em risco ao acolhimento prolongado em lares de infância e juventude
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: Este trabalho tem como objectivo conhecer o processo de adaptação das crianças e jovens em risco ao acolhimento prolongado em Lares de Infância e Juventude, através das diferentes vivências que estas experienciam ao longo do acolhimento institucional. Tentou-se igualmente perceber de que modo esta experiência de vida influenciou a percepção que os adolescentes tinham de si próprios. Embora alguma investigação, muita de natureza qualitativa, tenha vindo a procurar identificar as necessidades das crianças e jovens institucionalizados e aceder às suas experiências de vida, a investigação acerca do percurso vivido durante a instituicionalização ainda é escassa e merece uma análise mais pormenorizada. Com recurso à metodologia da Grounded Theory, partiu-se da recolha de narrativas de nove adolescentes institucionalizados, 6 raparigas e 3 rapazes, com uma média etária de 17, 7 anos (DP= 1,15), levadas a cabo em três Lares de Infância e Juventude. A análise destas narrativas permitiu identificar a existência de quatro fases de adaptação ao acolhimento prolongado de crianças e jovens em risco: fase de (des)amparo, fase da revolta, fase da resignação e fase da pré-autonomia. Em todas estas fases o sofrimento devido à separação da família é reflectido de alguma forma e o sentimento de ligação, de suporte e de partilha parece ser a melhor forma de atenuar esta dor em todas as fases e permitir uma melhor autonomia de vida ao sair da instituição.
This work aims to study the process of adaptation of children and young people at risk to extended placement in Childhood and and Youth Homes, by looking into the different experiences they go through during institutional care. It was also a goal to understand in which way this experience had influenced the perception they have about themselves.. Although the research, essentially of qualitative nature, has been seeking to identify the needs of children and young people in residential care and to have access to their life experiences, research about the the time lived in institutions is still scarce and deserves a more detailed analysis. Through Grounded Theory procedures, the narratives of nine institutionalized adolescents, 6 girls and 3 boys with a mean age of 17,7 years (DP= 1,15) undertaken in three Childhood and and Youth Homes. The analysis of these narratives identified the existence of four stages of adaptation to extended placement of children and young people at risk: phase of (un)support, phase of revolt, phase of resignation and phase of preautonomy. In all these phases the suffering due to separation from family is reflected in some way and the feeling of connection, sharing and support seems to be the best way to alleviate this pain at all stages and allow greater autonomy of life to get out of the institution.
Description: Dissertação de mestrado em Psicologia da Educação, Desenvolvimento e Aconselhamento, apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/25705
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

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