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Título: Fernando Távora : de o problema da casa portuguesa ao da organização do espaço
Autor: Clementino, Luísa Lopes Ribeiro Ramos 
Orientador: Figueira, Jorge
Palavras-chave: Távora, Fernando, 1923-205, obra
Data: Jul-2013
Citação: Clementino, Luísa Lopes Ribeiro Ramos - Fernando Távora : de o problema da casa portuguesa ao da organização do espaço, Coimbra, 2013
Resumo: Abracei este último trabalho – que encerra os meus seis anos académicos – como uma oportunidade para explorar um tema que me interessasse e fosse acrescentar valor pessoal ao meu percurso. O arquitecto Fernando Távora é um tema motivador, pela riqueza do seu contributo arquitectónico – fruto da época em que viveu – que lhe permitiu presenciar e marcar anos muito importantes para a história da arquitectura. Sendo um assunto tão vasto, sentia uma certa ignorância nesta temática, visto que não tinha tido ainda oportunidade de o estudar com a profundidade e tempo que o assunto requer. Assim, ao ler a seguinte afirmação de Nuno Portas, decidi limitar o meu estudo ao intervalo de tempo a que este se refere, entre os anos de 1945 e 1962: “ (…) Pode ser interessante é situar o discurso neste caso de Fernando Távora, na evolução das ideias e práticas arquitectónicas do momento ou da fase em que foi produzido – ideias e práticas em que o seu autor teve especial protagonismo no ambiente português (…) ” 2 Este trabalho não tem o intuito de ser algo inovador, nem superar os inúmeros escritos que já existem sobre esta personagem e esta época. Mas sim uma intersecção de leituras acerca do tema em foco. Apresenta-se como uma breve compilação – em resposta à escala da dissertação proposta – que visa tocar ao de leve os temas fulcrais destes anos, com o intuito de dar a conhecer ao leitor algumas pistas. Desta forma espero despertar o interesse de quem lê, despertando o interesse para irem estudá-los de forma mais detalhada, tal como eu o fiz. O intervalo temporal situa-se numa fase de mudanças, de grande agitação social, económica e política, e acaba por englobar dois momentos distintos na História da arquitectura em Portugal. São anos de novidade, de agitação e sonhos, onde os portugueses procuram informação internacional, Num primeiro momento, aproximadamente de 1948 a 1955, surge uma exaltação do movimento moderno, onde os arquitectos tentam absorver toda a informação nova que este fornecia. Procuravam colocar a arquitectura portuguesa lado a lado com a que se fazia internacionalmente. Nesta fase muitas das referências são provenientes do Brasil e é no ano que inicia este período que surge o Primeiro Congresso Nacional de Arquitectura em Portugal. No momento que se lhe sucede há um período mais meditativo, onde se começa a questionar a validade dos anos anteriores. Surge um grupo de arquitectos que começa a preocupar-se com a contextualização da arquitectura face ao lugar, pondo em causa os modelos internacionais. Não acreditando que o acto de projectar fosse apenas seguir regras pré-estabelecidas – aplicando-as a qualquer sítio e ocasião – defendem que a arquitectura tem que ser emotiva, orgânica e reflexo de diferentes condicionantes. Fernando Távora será um grande defensor destas premissas, que “persegue” ao longo da sua trajectória profissional.
Descrição: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura, apresentada ao Departamento de Arquitectura da F. C. T. da Univ. de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/24401
Direitos: openAccess
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FCTUC Arquitectura - Teses de Mestrado

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