Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/24196
Title: Fobia social específica e generalizada: diferenças e semelhanças na relação com a vergonha e autocriticismo
Authors: Garcia, Cátia Domingues 
Orientador: Salvador, Maria do Céu
Keywords: Violência entre parceiros íntimos; Consumo de substâncias; Estudantes universitários
Issue Date: 16-Jul-2013
Serial title, monograph or event: Fobia social específica e generalizada: diferenças e semelhanças na relação com a vergonha e autocriticismo
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: Turner, Beidel e Townsley (1992), defendiam a inclusão no subtipo generalizado dos indivíduos que apresentam ansiedade elevada em situações de interação social e no subtipo específico os sujeitos que apresentam medo em situações de desempenho. No entanto, apenas com o DSM-5, aparece o especificador Específico para designar ansiedade restrita a situações de desempenho. No presente estudo pretendeu-se, recorrendo a uma amostra de adolescentes, estudar a fobia social generalizada (FSG) comparativamente à fobia social específica (FSE), no que se refere à vergonha interna, vergonha externa, autocriticismo e impacto (interferência, comorbilidade e qualidade de vida). Foram usados como grupos de controlo adolescentes com outras perturbações de ansiedade (OPA) e sujeitos sem psicopatologia. A amostra total foi constituída por 231 adolescentes que responderam a questionários de autorresposta e a uma entrevista de diagnóstico semiestruturada (ADIS-C). Os resultados encontrados mostraram que os grupos de fobia social generalizada e fobia social específica não se diferenciaram significativamente no que se refere à vergonha interna, vergonha externa e autocriticismo. No entanto, enquanto no grupo FSG se verificaram correlações significativas entre ansiedade social e vergonha e autocriticismo, no grupo FSD não se revelou uma associação entre ansiedade aos testes, vergonha e autocriticismo. O grupo FSG apresentou maiores níveis de sintomatologia depressiva. No entanto, os grupos apenas se diferenciaram na qualidade de vida na dimensão Suporte Social. A vergonha interna, os fatores de vergonha externa Inferioridade e Reação dos outros aos meus erros e os evitamentos e o desconforto mostraram ser preditores de ansiedade social. Já o autocriticismo não mostrou ter um papel preditor na ansiedade social. Apenas a sintomatologia depressiva mostrou ser um preditor significativo de ansiedade aos testes. Análises de regressão mostraram que o desconforto, os evitamentos e a sintomatologia depressiva são preditores de interferência.
Turner, Beidel and Townsley (1992), defend the inclusion in the generalized subtype of individuals, who present high anxiety in interactional social situations, and in the specific subtype, people who present fear in performance situations. Howevr, only with the DSM-5 was this subtype included, to designate anxiety limited to performance situations. In this present study, using an adolescent sample, we aimed to study the generalized social phobia (GSP) compared to specific social phobia (SSP), in internal shame, external shame, self- criticism and impact (interference, comorbidity and life quality). As control group, adolescents with other anxiety disorder (OAD) and adolescents without psychopathology were used. The total sample was constituted by 231 adolescents, who answered to self-answering questionnaires and a semi-structured diagnostic interview. Results showed that the groups with generalized social phobia and with specific social phobia did not differ significantly in terms of internal shame, external shame and self-criticism. Nevertheless, while in the group with generalized social phobia, significant correlations with the previous variables were verified, in the group with specific social phobia, this did not happen. Generalized social phobia group presented higher levels of depressive symptomatology; however, the groups only differed regarding quality of life in the Social Support dimension. Internal shame, and external shame factors Inferiority and Reaction of others to my mistakes showed to be predictors of social anxiety. Self-criticism, on the other hand, did not have a predictive role in social anxiety. Only depressive symptomatology showed to be a significant predictor of anxiety to tests. Regression analyses demonstrated that discomfort, avoidance and the depressive symptomatology are interference predictors.
Description: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica e de Saúde, especialização em Intervenções Cognitivo-Comportamentais nas Perturbações Psicológicas e de Saúde, apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/24196
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

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