Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/23437
Title: Impacto e efeitos da avaliação externa no processo de autoavaliação das escolas
Authors: Soares, Maria Manuela Ramos de Figueiredo 
Orientador: Barreira, Carlos Manuel Folgado
Bidarra, Maria da Graça
Keywords: Escola, avaliação
Issue Date: 2012
Serial title, monograph or event: Impacto e efeitos da avaliação externa no processo de autoavaliação das escolas
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: Tendo como ponto de partida a revisão da literatura sobre a avaliação das escolas no quadro das políticas educativas, as implicações dos estudos sobre a eficácia das escolas e as iniciativas que se têm vindo a desenvolver, designadamente em Portugal, procurámos conhecer, através de um primeiro estudo, o desempenho no domínio Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola, mais concretamente no que diz respeito à autoavaliação, de acordo com os resultados no primeiro ciclo da Avaliação Externa das Escolas (AEE). Num segundo estudo, procurámos refletir sobre o impacto e os efeitos desta atividade no processo de autoavaliação das instituições de educação e ensino. De acordo com estes objetivos, em termos metodológicos, optámos por um estudo de natureza documental (Estudo 1) no qual se procedeu à análise dos relatórios anuais de AEE produzidos pela Inspecção-Geral da Educação (IGE), que serviu de base a um segundo estudo, empírico, de natureza descritiva com recurso a uma amostra não probabilística intencional de casos típicos (Estudo 2), no âmbito do qual aplicámos um inquérito por questionário dirigido aos diretores das Unidades de Gestão (UG) da Delegação-Regional do Centro da IGE que obtiveram classificações de insuficiente e suficiente no domínio supracitado, no ano de 2007/2008. Constituem aspetos fundamentais a ter em conta no Estudo 1, que foi no domínio Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola que as escolas obtiveram níveis mais baixos de classificação, verificando-se que os pontos fracos relativos ao processo de autoavaliação foram em número mais elevado do que os pontos fortes, registando-se situações em que este processo é pouco consistente, abrangente, sistemático e participado, casos de ausência ou debilidade de instrumentos e processos de autoavaliação, entre outros. No Estudo 2, constata-se que a maioria das UG apresentou contraditório e nele fizeram referência ao processo de autoavaliação, o que sugere que existiu uma possível convicção destas UG quanto à adequação e eficácia das práticas de autoavaliação implementadas, consentâneas com o desenvolvimento e a melhoria. Não obstante, parece que de facto, a AEE constituiu um incentivo às escolas que obtiveram piores resultados no domínio supramencionado, já que as alterações introduzidas no processo de autoavaliação, ao que parece com tendência a alicerçar-se em fins emancipatórios, se verificam, de uma forma geral, na grande maioria das UG e em todos os aspetos, indo ao encontro dos que predominam nos relatórios de escola. O quadro de referência e os instrumentos disponibilizados pela IGE foram adotados por um menor número de UG, revelando que estas enveredam por outras opções que passam pela procura de apoio junto de outras entidades, entre elas os Centros de Formação de Associação de Escolas. No entanto, é notória a perceção de um elevado grau de impacto da AEE no processo de autoavaliação.
Considering the study effectuated on the evaluation of schools within the frame of educational policies, the implications of the studies on the efficiency of schools and the initiatives that have been developing, namely in Portugal, we look to understand, through the first study, at the performance in the capacity of the domain of self-regulation and improvement of schools, more specifically, what regards self-evaluation and the improvement of schools according to the results of the first cycle of Schools’ External Evaluation (SEA). In the second study, we seek to reflect upon the impact and the effects this activity has on the self-evaluation process of educational and teaching institutions. In accordance with these objectives and in methodological terms, we chose a documental study (Study 1) in which the annual reports of Schools’ External Evaluation (SEA), produced by the Inspecção-Geral da Educação (IGE), were analysed. This analysis served as a basis for a second study with an empirical and descriptive nature having as its resource non probabilistic intentional samples of typical cases (Study 2). In this second study, an inquiry per questionnaire was applied to the directors of the Management Units (MU) at the Delegação-Regional do Centro of the IGE who obtained insufficient and sufficient classifications in the above stated domain in the year 2007/2008. The fundamental aspects to consider in the first study are that schools got lower classification marks within the capacity of self-regulation and the improvement of schools domain. It can be seen that the weaker points, concerning the self-evaluation process, were higher in number than the stronger points, bringing to light that certain situations in this process had little consistency, were not specific, systematic or even participated in. The absence or weakness of the necessary material and even of the self-evaluation processes, among other things, was also verified. In the second study, it can be seen that that the majority of the MU presented contradictory results and made reference to the process of self-evaluation, suggesting doubts may have existed concerning the adequacy and efficiency of the practice and implementation of the self-evaluation process in line with its development and improvement. Nevertheless, it in fact seems that the SEA gave schools with the worse classifications an incentive in the above domain considering that the changes introduced in the self-evaluation process, with the tendency to be founded upon emancipatory ends, in a general sense, in the vast majority of the MU and in every aspect, go hand in with what is predominantly/mainly stated in schools reports. The frame of reference and the instruments made available by the IGE were used by a minor number at the MU, revealing they chose other options that included asking other entities for support, namely the Centros de Formação de Associação de Escolas. The awareness of how much impact the SEA has on the process of self-evaluation is notorious.
Description: Dissertação de mestrado em Ciências da Educação (Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores), apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/23437
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat
TESE-Impacto e efeitos da AE no processo de AA escolas.pdf1.23 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Page view(s) 50

484
checked on Apr 16, 2024

Download(s)

338
checked on Apr 16, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.