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Título: As acções ofensivas que resultam em golo : análise de variáveis associadas à eficácia da fase ofensiva na 1ª liga na época desportiva 2010-2011
Autor: Fonseca, João Nuno Raposo de Abreu 
Orientador: Silva, Manuel Coelho e
Figueiredo, António José Barata
Palavras-chave: Futebol
Data: 2012
Resumo: Objectivo: O presente trabalho pretende de forma prática e objectiva analisar os momentos que antecedem o golo, desde o momento em que a equipa recupera a bola até finalizar na baliza adversária. Metodologia: Foram observados 240 jogos da Liga Zon Sagres, onde surgiram 584 golos, marcados ao longo de 30 jornadas que completam a 1ª Liga Portuguesa de Futebol Profissional. A amostra foi constituída por 16 equipas, da denominada Liga Zon Sagres - FCPorto, Benfica, Sporting, SCBraga, V.Guimarães, Nacional, P.Ferreira, Rio Ave, Marítimo, UDLeiria, Olhanense, V.Setúbal, Beira-Mar, Académica-OAF, Portimonense e Naval 1º de Maio. A análise dos golos teve por base a metodologia observacional que considerou o início da posse de bola, quando se verifica uma recuperação da bola, de forma direta ou indireta, e o portador: 1) realiza pelo menos três contactos consecutivos com a bola; 2) executa um passe positivo permite manter a posse de bola). A manutenção/desenvolvimento da posse de bola é o momento onde há conservação da bola com progressão para a baliza adversária. A finalização do processo ofensivo, culmina com o golo através de um remate ou cabeceamento. As variáveis observadas foram numa parte do estudo divididas nas seis primeiras equipas classificadas (G1) e nas seis últimas classificadas (G2). Na outra parte do estudo foram utilizadas as variáveis consoante o resultado aquando o golo, ou seja, estando a perder, empatado ou a ganhar. Resultados: Da análise dos golos, verificou-se que a média de tempo entre a recuperação e o golo é de 13,94 segundos e o nº de bolas jogadas (passes) é de 4,58 passes. Verificaram-se mais golos marcados sob a forma de bola parada do que em bola corrida, com uma predominância de utilização de 2 corredores (60,8%). O Sector Defensivo surge como sendo o sector onde se recuperam mais bolas, havendo uma predominância da zona central como sendo mais propícia para a recuperação de bolas. O Sector Ofensivo, com predominância clara da zona central, surge como o sector onde é feito o último passe antes do golo, assim como o sector onde se marcam mais golos. Os períodos onde ocorrem maior número de golos, é |16- 30|, havendo uma maior tendência para os golos serem marcados na segunda parte do jogo. Em 70,2% das situações não houveram situações de um para um antes do golo, sendo que 80,3% (469 golos) das execuções do golo foram efectuadas com o pé sob a forma de remate. Conclusões: O presente estudo, permite dar uma visão global de que o momento que antecede o golo tem em média, em Portugal, cerca de 5 passes até ser golo e que o tempo médio é de aproximadamente 14 segundos. Verificamos que o padrão de golo em Portugal é a procura imediata de uma situação de finalização, sob a forma de transição.
Descrição: Dissertação de mestrado em Treino Desportivo para Crianças e Jovens, apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/22442
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FCDEF - Teses de Mestrado

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