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Título: Planeamento da gravidez na adaptação à transição para a maternidade de grávidas infectadas pelo VIH
Autor: Pereira, Marco 
Canavarro, Maria Cristina 
Palavras-chave: Planeamento de gravidez; VIH/SIDA; Adaptação
Data: 2012
Editora: Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
Título da revista, periódico, livro ou evento: Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
Volume: 28
Resumo: Objectivos: Analisar a influência do planeamento da gravidez na adaptação à transição para a maternidade de grávidas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), comparativamente a grávidas sem condição médica associada. Tipo de estudo: Observacional, transversal, analítico, com avaliações em dois momentos: segundo trimestre de gravidez e dois a quatro dias após o parto. Local: Hospitais da Universidade de Coimbra: Área de Gestão Integrada de Saúde Materno-Fetal – Unidade de Intervenção Psicológica (UnIP) da Maternidade Doutor Daniel de Matos; Maternidade Doutor Alfredo da Costa (Lisboa). População: Noventa e oito mulheres: 47 grávidas seropositivas para o VIH e 51 grávidas sem condição médica de risco associada. Métodos: A adaptação à transição para a maternidade foi determinada pela aplicação às grávidas de três instrumentos de auto-preenchimento avaliando a sintomatologia psicopatológica (Brief Symptom Inventory), a reactividade emocional (Emotional Assessment Scale) e a qualidade de vida (WHOQOL-Bref). Foi analisada a associação entre a adaptação à transição para a maternidade e o planeamento, ou não, da gravidez, comparando-se esta análise em dois grupos: um de grávidas seropositivas para o VIH e outro de grávidas sem condição médica associada. Na análise foram usados métodos de estatística inferencial, sendo adoptado um nível de significância de 0,05. Resultados: Os resultados obtidos apoiam a hipótese de que a gravidez não planeada se encontra associada a maiores dificuldades de adaptação na transição para a maternidade e, de forma mais acentuada, entre as mulheres infectadas pelo VIH. No pós-parto, a ausência de planeamento da gravidez mostrou-se significativamente associado a maior sintomatologia psicopatológica, maior reactividade emocional negativa e menor qualidade de vida. Conclusões: Os resultados sublinham a importância de considerar o planeamento da gravidez na adaptação à gravidez e, sobretudo, ao pós-parto. Por conseguinte, reforçam também a importância de, por rotina, discutir os planos reprodutivos com as mulheres infectadas, previamente à decisão reprodutiva.
URI: https://hdl.handle.net/10316/20680
DOI: 10.32385/rpmgf.v28i2.10927
Direitos: openAccess
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