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Título: Reincidência de incêndios florestais no distrito da Guarda : factores desencadeantes e consequências ambientais da manifestação do risco dendrocaustológico
Autor: Henriques, Susete dos Anjos 
Orientador: Lourenço, Luciano
Palavras-chave: Incêndio florestal -- distrito da Guarda; Risco de incêndio -- distrito da Guarda
Data: 2011
Citação: HENRIQUE, Susete dos Anjos - Reincidência de incêndios florestais no distrito da Guarda : factores desencadeantes e consequências ambientais da manifestação do risco dendrocaustológico. Coimbra : [s.n.], 2011. Dissertação de mestrado
Resumo: O nosso país tem sido, ao longo das últimas décadas, fustigado por numerosos incêndios florestais. A área ardida tem vindo a aumentar consideravelmente, sendo o país do Sul da Europa Mediterrânea com a maior percentagem de área queimada. Quando se examina a distribuição geográfica das áreas ardidas, em termos de NUT’s II, a Região Centro tem sido a mais flagelada por estes acontecimentos. A uma escala mais pormenorizada, o distrito da Guarda representa, de igual forma, uma das áreas mais afectadas pelas chamas, motivo pelo qual centramos este estudo nessa área. O início e a evolução de um incêndio dependem da influência das condições atmosféricas, da topografia, da vegetação, entre outros, os quais, compõem o chamado piroambiente (define-se pelos factores que determinam o início de um fogo, as suas características físicas e propagação na paisagem). Os diversos factores envolvidos interagem de forma complexa e variam no espaço e/ou no tempo. A propensão desta área ao fogo é agravada por factores socioeconómicos e conjunturais que, por acção ou omissão, têm facilitado a ignição e a propagação do fogo na paisagem. Achámos pertinente a elaboração deste estudo para tentarmos perceber o elevado número de ocorrências de incêndios florestais, assim como de área ardida na área de estudo. A inter-relação entre diversos factores de natureza física, tais como, por exemplo, geomorfologia, climatologia, hidrologia e pedologia, com factores de natureza antrópica, nomeadamente as susceptibilidades da área de estudo aos incêndios florestais, que decorrem, essencialmente, da falta de gestão do espaço florestal, a qual, por sua vez, é consequência das profundas transformações que a sociedade portuguesa viveu na última metade do século XX, constituem um assunto de elevado interesse científico. Pretende-se assim, efectuar uma análise diacrónica da manifestação do risco dendrocaustológico na área de estudo, no período compreendido entre os anos hidrológicos de 1980/81 e 2009/10. Após a ocorrência de incêndios florestais, surgem, entre outras, preocupações ambientais, algumas das quais se traduzem em mudanças na ocupação do solo, sendo possível estabelecer diversas formas de evolução da paisagem. Por isso, o trabalho de campo efectuado para a realização deste estudo, incide na observação da regeneração da vegetação ao longo do tempo, após os incêndios florestais. Deste modo, com o presente estudo procura-se contribuir para uma melhor compreensão das diversas interacções que contribuem para o risco de incêndio florestal, assim como, se deseja transmitir a nova paisagem que, progressivamente, vai ganhando terreno após a passagem dos incêndios florestais.
Descrição: Dissertação de mestrado em Geografia Física (Ambiente e ordenamento do Território) apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/20492
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FLUC Geografia - Teses de Mestrado

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