Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/18458
Title: CD40 in oral squamous cell carcinoma : a posssible role as a new therapeutic target
Authors: Soares, Ana Margarida da Rosa 
Orientador: Grazina, Manuela
Carvalho, Lina
Keywords: Neoplasias da boca; Glicoproteína
Issue Date: 2011
Citation: SOARES, Ana Margarida da Rosa - CD40 in oral squamous cell carcinoma : a posssible role as a new therapeutic target. Coimbra : [s.n.], 2011
Abstract: Oral squamous cell carcinoma (OCSS) is usually very aggressive and recalcitrant to treatment, with a survival rate of five years. In the early stages of the disease, surgery is therapeutically a viable option combined with chemo/radio therapies, where success rates may be around 80%. However, in more advanced stages, aggressive surgery required for possible cure of the disease, has profound impact on quality of patient´s life, compounded and resistance to chemo/radiotherapy determined therapeutic failure. These reasons necessitate identification of novel therapeutics strategies as alternatives to complement existing approaches for improve treatment and quality of life. CD40, a transmembrane glycoprotein, belongs to the family of receptors of tumor necrosis factor (TNFR) with various biological functions such as regulating cell proliferation and cellular and humoral immunity. This glycoprotein is expressed in immune, hematopoietic, vascular, and epithelial cells of various tumors, including oral squamous cell carcinoma and may contribute to the pathophysiology of this cancer hence becomes a possible therapeutic target. Several studies indicate that the functions of CD40 in tumors are related to tumor stage, histological type, location and micro-cellular environment. Some previous studies indicate that CD40 high expression is related with the acquisition of more aggressive phenotypes associated with the process of OSCC metastization. This work was based on two main objectives: to test the potential anti-cancer anti-CD40 antibody - HCD122. This approach consisted of two specific issues, one assess whether CD40 is linked to the acquisition of aggressive phenotype regarding metastatic process, where expression of some metalloproteinases (MMPs) and Cell Adhesion Molecules (CAMs) were evaluated. The studies were performed in cancer cell lines of the oral cavity: squamous carcinoma cell line HSC-3, with high metastatic potential, BICR10 tumor cell line, with non-metastatic phenotype and normal oral mucosa cell line, HOK that were used for comparison. The cells were incubated in the absence and presence Cisplatin and HCD122 alone and in combination at a concentration of 2.5 μM and 10μM, 100 μM respectively. Alamar blue test assessed cell viability and flow cytometry differentiated the type of cell death since dual labeling with annexin V / propidium iodide was used. Flow cytometry was employed to analyze the expression of MMP-2, MMP-8, MMP-9, E-cadherin, -catenin and CD40. qRT-PCR was used to evaluated the level of MMP-1, MMP-2 and MMP-13 RNA expression and Western blot for E-cadherin protein expression. Our results indicate that HCD122 has no cytotoxic effect on the cell lines used, even in combination with conventional Cisplatin. However, treatment with HCD122 caused a decrease of CD40 expression in the metastatic cell line, indicating a possible effect in the regulation of CD40-CD40L pathway. There was no change in expression of MMPs and CAMs and further studies are needed to elucidate the mechanisms regulated via CD40-CD40L in OSCC.
O cancro oral (OCSS) é geralmente muito agressivo e difícil de tratar, está associado a uma taxa de sobrevivência de cinco anos Nos estádios mais precoces da doença o êxito terapêutico é possível, com tratamento cirúrgico e/ou terapêuticas anticancerígenas convencionais, atingindo-se taxas superiores a 80%. No entanto, em fases mais avançadas o tratamento cirúrgico torna-se muito agressivo, com repercussões profundas na qualidade de vida dos doentes, e a quimioterapia e radioterapia são geralmente pouco eficazes. Por estas razões justificam-se esforços para identificar novos alvos bem como o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, alternativas e/ou complementares às já existentes, que constituam uma mais-valia para o tratamento e qualidade de vida destes doentes. O CD40 é uma glicoproteína transmembranar, pertence à família dos receptores dos factores de necrose tumoral (TNFR), com diversas funções biológicas, tais como a regulação da proliferação celular e da imunidade celular e humoral. Esta glicoproteína encontra-se expressa em células imunitárias, hematopoiéticas, vasculares, epiteliais e em células de diversos tumores, incluindo no carcinoma oral de células escamosas, podendo contribuir para a fisiopatologia deste cancro tornando-se, por isso, um possível alvo terapêutico. Vários estudos indicam que as funções do CD40 a nível tumoral estão relacionadas com o estádio do tumor, o tipo histológico, a localização e o micro-ambiente celular. Alguns estudos realizados anteriormente indicam que a elevada expressão de CD40 está relacionado com a aquisição de fenótipos mais agressivos, associados ao processo de metastização do OSCC. Assim, este trabalho foi realizado com base em dois principais objectivos: testar o potencial anti-cancerígeno do anticorpo anti-CD40 - HCD122. Esta abordagem consistiu em duas questões específicas na perspectiva de avaliar o papel do CD40 na aquisição de fenótipo agressivo e o efeito citotóxico do HCD122 em linhas celulares de OSCC. Outro objectivo, em relação ao processo metastático, focou-se na avaliação da expressão de algumas Metaloproteinases (MMPs) e Moléculas de Adesão Celular (CAMs). Para atingir estes objectivos, os estudos foram realizados em linhas celulares de cancro da cavidade oral, do tipo carcinoma de células escamosas, com elevado potencial metastático, a linha HSC-3, de um carcinoma in situ, a linha BICR10, e a linha celular HOK, de mucosa bucal normal. As células foram incubada na ausência e na presença dos fármacos em estudo, isoladamente e em associação. As células foram tratadas com Cisplatina na concentração de 2,5 μM e com HCD122 nas concentrações de 10 e 100 μM. A viabilidade celular foi analisada pelo teste de Alamar blue, o tipo de morte celular por citometria de fluxo recorrendo à dupla marcação com anexina V/iodeto de propídeo. Por citometria de fluxo foi ainda analisada a expressão de MMP-2, MMP-8, MMP-9, E-cadherina, β-catenina e CD40. Por qRT-PCR foi avaliada a nível de expressão de RNA MMP-1, MMP-2 e MMP-13. Por Western blot a expressão de E-cadherina foi estudada. Os nossos resultados indicam que o HCD122 não tem efeito citotóxico sobre as linhas celulares utilizadas, nem mesmo em combinação com agentes terapêuticos convencionais. Contudo existe uma diminuição de expressão de CD40 na linha celular com características metastáticas após tratamento com HCD122, podendo afectar a regulação desta via. Não se obteve qualquer alteração na expressão de MMPs e CAMs e por isso mais estudos são necessários para elucidar os mecanismos que são regulados pela via CD40-CD40L.
Description: Dissertação de mestrado em Medicina (Investigação Biomédica), apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/18458
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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