Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/17495
Título: A síndrome de overtraining e o burnout nos instrutores de fitness
Autor: Moraes, Alexandra Carvalho 
Orientador: Senra, Cristina
Palavras-chave: Fitness; Overtraining; Burnout
Data: 2005
Resumo: O presente estudo, inserido no âmbito do seminário “Variáveis Psicológicas em praticantes de Desporto e Actividade Física”, teve como objectivo comprovar a ocorrência da síndrome de overtraining e o burnout nos instrutores de fitness, através da análise das características biográficas, dos estados de humor, dos marcadores da Síndrome do Overtraining e dos marcadores do Burnout e Satisfação. A amostra foi constituída por 69 sujeitos. Dos quais, 43 são instrutores do sexo feminino e 26 são instrutores do sexo masculino. A cada sujeito da amostra foi aplicado um questionário elaborado expressamente para este estudo, que incluía questões relativas aos dados biográficos, ao questionário dos estados de humor (POMS), do Burnout e Satisfação (IBS) e a marcadores de OTS. Os resultados obtidos permitiram verificar que os marcadores de OTS mais referenciados são a “confiança para resolver os problemas pessoais” e “a frequência com que se deu por si a pensar acerca das coisas que tem que conseguir fazer”. Verificámos também que, quanto às dimensões do estado de humor, o vigor e a fadiga são as dimensões que mais se revelam nos instrutores de Fitness. Para os marcadores de OTS, entre os sexos, verificou-se que existem diferenças estatisticamente significativas, principalmente, quanto ao “incómodo com a ocorrência de acontecimentos inesperados”, diminuição imunológica e “falta de energia”, sendo as instrutoras as mais afectadas. Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas, para os marcadores de IBS, entre os sexos, as idades, o tempo de serviço e o horário laboral semanal: - Para os marcadores, “sentimentos de estar no limite” e “instabilidade/ insegurança profissional”, entre sexos, observaram-se diferenças principalmente para os instrutores do sexo feminino; - Quanto à comparação entre os grupos de idades, chegou-se à conclusão que é no marcador, “sinto que consegui realizar muitas coisas importantes nesta profissão”, sobre o qual se encontram diferenças e que, esta noção de realização, se faz sentir mais no grupo com idades acima dos 30 anos; - Para o tempo de serviço, verifica-se que existem diferenças para o marcador, “compreendo facilmente como os alunos se sentem acerca das coisas” e que esta “compreensão” é mais característica ao grupo de tempo de serviço acima dos 5 anos; - Ao nível dos marcadores, “considero que tenho excesso que trabalho”, “acho que a remuneração é inadequada” e “tenho falta de tempo para a minha vida pessoal” também foram evidentes diferenças para os grupos de tempo de serviço, denotando-se um maior agravamento deste marcador no grupo de acima dos 37 anos de serviço. Esta investigação permitiu-nos conhecer melhor alguns aspectos que caracterizam a profissão do instrutor de fitness, como indivíduo praticante e docente, procurando deste modo, intentar contribuir para uma área que se apresenta, ainda, muito carente de informação.
Descrição: Dissertação de licenciatura apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
URI: https://hdl.handle.net/10316/17495
Direitos: openAccess
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