Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/17260
Title: Monotorização e controlo do treino : avaliação da via anaeróbia numa equipa de futebol júnior
Authors: Leal, Bárbara Joana Fernandes 
Orientador: Santos, Amândio
Keywords: Jovens futebolistas; Futebol; Treino desportivo; Vias anaeróbias
Issue Date: 2005
Abstract: O futebol é um desporto que centra a sua atenção quase exclusivamente nos aspectos técnico-tácticos, negligenciando os factores fisiológicos. A condição fisiológica dos jogadores assume um papel fulcral na performance desportiva. Para tal, a avaliação física do futebolista permite ao treinador monotorizar e controlar o treino, e aquando da organização colectiva de jogo, optar por escolher um jogador para o desempenho de uma determinada função, atendendo à sua aptidão física, ou apostar fortemente no treino para que o jogador possa desempenhar essa função. Assim, o presente estudo teve como objectivo averiguar importância da avaliação anaeróbia na monotorização e controlo do treino no futebol júnior. Para tal efectuamos testes laboratoriais de impulsão vertical – Countermovement Jump (CMJ) e Countermovement Jump adaptado (com cabeaceamento), para analisar a potência anaeróbia - absoluta (w) e relativa (w.kg-1). Assim como testes de terreno, tal como, o Running based on Sprint Test (RAST), para avaliar a potência anaeróbia máxima, média e mínima (w), e a capacidade anaeróbia partindo do índice de fadiga (IF) (w), e simulamos ainda um jogo de treino, para investigar alguns parâmetros fisiológicos - frequência cardíaca (bpm) e concentração de lactato ([lactato]) (mmol.l-1). A amostra em estudo foi constituída por 17 sujeitos (17,4 ± 0,9anos; 171,85 ± 5,46cm; 66,1 ± 5,63kg) do sexo masculino, jogadores de futebol, do escalão júnior A, do Campeonato Distrital de Viseu. Efectuaram-se 4 sessões de testes, medindo em todas elas, a estatura e a massa, para verificar se ocorriam alterações significativas. Na primeira, a amostra foi caracterizada pela avaliação antropométrica e somatótipo, em termos da equipa e relativamente às diversas posições ocupadas no terreno de jogo. Na segunda, realizaram-se os testes de CMJ e CMJ adaptado, sendo intervalados de 30s de recuperação. Durante o jogo de treino, efectuamos a monotorização da frequência cardíaca (FC), a intensidade de esforço, e recolhemos lactatos aos 35min e 80min de jogo (10min antes do término de cada parte). No RAST, analisamos a potência e capacidade anaeróbias, a velocidade média dos 6 sprints. Formam também analisadas as concentrações de lactato [lactato] aos 0min, 3min, 5min e 7min após a sua conclusão, assim como a variação da FC durante o teste, recolhida depois de cada sprint, e após o esforço, ao 1ºmin, 3ºmin, 5ºmin e 7ºmin. A análise estatística foi realizada através do teste t de Student, e do coeficiente de correlação Produto Momento de Pearson, sendo o nível de significância considerado de p <0,05. Da análise dos dados verificámos o seguinte: Relativamente à massa corporal, são os médios os que registam os maiores valores (70,82 ± 2,20kg). Ao passo que na estatura, são os avançados (174,5 ± 3,48cm) e os médios (173,72 ± 2,98cm) aqueles que apresentam os maiores valores. Verificam-se diferenças altamente significativas (p <0,01) entre as variáveis deslocamento do CG (cm), potência absoluta (w) e relativa (w.kg-1), e tempo de voo (s) no CMJ e CMJ adaptado; Relativamente ao jogo de treino, verificaram-se [lactato] e frequência cardíaca (bpm) superiores na 1ª parte (4,57 ± 2,11mmol.l-1 e 164,53 ± 12,77bpm) comparativamente com a 2ªparte, (4,24 ± 2,58 mmol.l-1 e 156,07 ± 9,02bpm), respectivamente; existindo diferenças altamente significativas (p <0,01) para a FC, no entanto na concentração de lactato não existem diferenças estatisticamente significativas (p> 0,05). No RAST, verificamos um declínio progressivo da velocidade (km/h) e da potência (w) a partir do 1ºsprint. A FCmédia em cada sprint aumenta significativamente em cada uma das tentativas obtendo o valor mais elevado no 6º Sprint (185,00±12,07bpm). Na recuperação da FC após o esforço, verifica-se uma redução estatisticamente significativa (p <0,05) em cada um dos momentos observados (1º, 3º, 5º e 7ºmin) Na concentração de lactato verificámos diferenças estatisticamente significativas (p <0,05; 10,17± 3,11 vs. 11,13± 3,07mmol.l-1) entre os 0 e os 3min. Ao analisar a relação entre os testes de CMJ/CMJ adaptado com o RAST, observamos uma correlação estatisticamente significativa (p <0,05) entre a potência máxima e média do RAST (w) com a potência no CMJ adaptado (w) o que nos dá algumas indicações sobre a necessidade de escolher testes específicos para cada uma das modalidades.
Description: Dissertação de licenciatura apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
URI: https://hdl.handle.net/10316/17260
Rights: openAccess
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