Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/17173
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dc.contributor.advisorTeixeira, Ana-
dc.contributor.authorCardoso, Bruno Rodrigo Pires-
dc.date.accessioned2011-10-25T11:31:45Z-
dc.date.available2011-10-25T11:31:45Z-
dc.date.issued2005-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/17173-
dc.descriptionDissertação de licenciatura apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física.por
dc.description.abstractInserido no âmbito do Seminário de Exercício Físico, Desordens Alimentares e Resposta Imunológica, para a obtenção do grau académico de Licenciatura, pretendemos enquadrar nesta monografia três áreas de estudo que se integram no seu tema, procedendo, como é óbvio, à imprescindível delimitação da presente exposição devido à abrangência da matéria abordada. Assim, e para começar, foi indispensável fazer uma revisão geral que começou com o sistema imunitário, passou pelas desordens alimentares e terminou com a actividade física, e que funcionou como meio de triagem para estabelecer precisamente o assunto que posteriormente foi analisado. Depois dessa ponderação, a fim de sugerir e conferir maior especificidade ao trabalho, optámos por atribuir a esta monografia o título que figura definitivamente na sua capa: Interleucina-6, Obesidade e Exercício Físico. Com efeito, a interleucina-6 tem sido fruto de muitos estudos nos últimos anos. Mais do que um elemento integrante do sistema imunitário, as investigações na área têm revelado que esta citocina constitui um importante elo de ligação entre o tecido muscular, o tecido adiposo, o fígado e outros órgãos do corpo humano. As conclusões dos investigadores não têm sido plenamente concordantes. Contudo é possível retirar algumas considerações consistentes. Inicialmente julgava-se que o aumento da concentração sanguínea da interleucina-6 verificado durante o exercício físico se devia a eventuais lesões tecidulares decorrentes. A interleucina-6 é libertada em grandes quantidades pelo músculo em actividade sem que haja necessariamente lesão muscular. A observação de tal facto sugere que esta citocina é responsável por alterações fisiológicas que têm lugar durante o exercício físico no sentido de garantir a manutenção da glicémia a partir da estimulação da hidrólise do glicogénio hepático. Assim, actualmente a interleucina-6 revela-se uma forte candidata ao título de miocina. Por outro lado, o tecido adiposo é reconhecido, cada vez mais, como um órgão endócrino, capaz de libertar citocinas que actuam pela via hormonal e que se denominam adipocinas. Entre essas adipocinas encontra-se a interleucina-6. A quantidade de interleucina-6 libertada pelo tecido adiposo é tanto mais significativa quanto maior for a massa gorda existente no indivíduo. Uma vez que a obesidade está claramente relacionada com várias situações adversas à saúde – entre as quais se contam um maior risco de complicações cardiovasculares, de resistência à insulina e de diabetes – associadas a um estado crónico de inflamação sistémica de baixo grau, torna-se imperativo compreender a função que a interleucina-6 exerce no contexto, uma vez que se trata de uma citocina estreitamente envolvida na resposta inflamatória. Alguns investigadores apontam para a interleucina-6 como um potencial instrumento terapêutico que estimula a lipólise e aumenta a sensibilidade à insulina. Outros defendem justamente o contrário, referindo inclusive que a perda de peso está associada à redução da concentração sanguínea da interleucina-6 e à diminuição da resistência à insulina. Se a obesidade resulta em inflamação sistémica ou vice-versa, é uma questão por discutir. É certo que a inflamação sistémica continuada é prejudicial para a saúde mas ainda é cedo para tirar conclusões definitivas acerca dos mecanismos fisiológicos envolvidos. Não há dúvida de que o exercício físico apenas traz benefícios para quem o pratica, particularmente no caso dos indivíduos obesos, e se esses benefícios são mediados por alterações nos valores dos marcadores inflamatórios, como por exemplo a interleucina-6, é uma questão pertinente para se investigar. É nesse sentido que surge a proposta para o projecto de investigação constante nesta monografia. A ideia é analisar, a longo prazo, as consequências que uma prática regular de actividade física tem sobre os índices inflamatórios, especialmente a interleucina-6, de indivíduos obesos, e se há uma relação positiva entre tais valores e a propensão para a diabetes e/ou outras doenças associadas à obesidade.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectActividade físicapor
dc.subjectObesidadepor
dc.subjectSistema imunitáriopor
dc.titleInterleucina-6, obesidade e exercício físico: proposta para um projecto de investigaçãopor
dc.typebachelorThesispor
dc.peerreviewedYespor
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypebachelorThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.researchunitCIDAF - Research Unit for Sport and Physical Activity-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-1498-949X-
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