Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/16811
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dc.contributor.authorConde, Rita Correia do Poço-
dc.date.accessioned2011-10-19T09:24:21Z-
dc.date.available2011-10-19T09:24:21Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/16811-
dc.description.abstractDado o crescente envelhecimento da população, o cuidado do doente idoso deve ser uma preocupação da sociedade em geral e dos profissionais de saúde em particular. Pelas suas características, são indivíduos particularmente frágeis, em que a instalação de doença aguda e hospitalização pode ser perturbadora do equilíbrio, causando novas incapacidades ou agravamento das pré-existentes. A melhoria clínica durante o internamento não é muitas vezes acompanhada de melhoria em termos funcionais e cognitivos, resultando frequentemente em indivíduos mais dependentes, com consequentes custos humanos e económicos. Assim, a avaliação e acompanhamento do desempenho funcional e cognitivo do idoso deve ser uma preocupação, além da procura da melhoria das condições clínicas. Com esta revisão procurou-se determinar quais os factores associados ao declínio funcional e cognitivo do idoso hospitalizado; que instrumentos podem ser utilizados para predizer e estratificar o risco de cada individuo para virem a desenvolver situações de maior incapacidade; e quais são as estratégias de acompanhamento que permitem assegurar um melhor e mais rápido retorno às capacidades prévias. Diversos factores se associam à perda de independência do idoso perante a doença aguda e consequente hospitalização. Estes incluem as características do doente, como a idade ou o desempenho funcional e cognitivo prévio, a própria doença e condições clínicas co-existentes, e as características do cuidado prestado em meio hospitalar. Quatro instrumentos de avaliação foram encontrados: Hospital Admission Risk Profile (HARP), Identification of Seniors At Risk (ISAR), COMplexity PRediction Instrument (COMPRI) e Score Hospitalier d’Evaluation du Risque de Perte d’Autonomie (SHERPA). Todos eles se baseiam em factores reconhecidamente associados a resultados adversos incluindo situações de maior incapacidade, e apresentam um desempenho moderado. O cuidado hospitalar pode ser adaptado ao doente idoso, através da adaptação das instituições ao cuidado geriátrico e da prevenção e minimização de alguns factores de risco. Estas estratégias podem basear-se em unidades especialmente desenhadas para o cuidado geriátrico, ou adequação dos recursos convencionais existentes. A imobilização forçada ou o uso de fármacos psicotrópicos são exemplos de recursos a evitar no doente idoso devendo-se por outro lado estimular a sua independência o mais precocemente possível. É necessário enfatizar a importância do cuidado geriátrico na comunidade como nos hospitais de modo a melhorar o prognóstico funcional e cognitivo e consequentemente a qualidade de vida de uma parte cada vez mais significativa da população.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectHospitalizaçãopor
dc.subjectAvaliação geriátricapor
dc.subjectEnvelhecimentopor
dc.titleRisco de decínio funcional e cognitivo no idoso hospitalizadopor
dc.typemasterThesispor
dc.peerreviewedYespor
item.fulltextCom Texto completo-
item.grantfulltextopen-
item.languageiso639-1pt-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairetypemasterThesis-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
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FMUC Medicina - Teses de Mestrado
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