Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/14252
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorLourenço, Carolina-
dc.contributor.authorTeixeira, Rogério-
dc.contributor.authorAntónio, Natália-
dc.contributor.authorSaraiva, Fátima-
dc.contributor.authorBaptista, Rui-
dc.contributor.authorJorge, Elisabete-
dc.contributor.authorMonteiro, Sílvia-
dc.contributor.authorGonçalves, Francisco-
dc.contributor.authorMonteiro, Pedro-
dc.contributor.authorMatos, Vítor-
dc.contributor.authorCalisto, João-
dc.contributor.authorFaria, Henrique-
dc.contributor.authorGonçalves, Lino-
dc.contributor.authorFreitas, Mário-
dc.contributor.authorProvidência, Luís A.-
dc.date.accessioned2010-12-15T10:17:22Z-
dc.date.available2010-12-15T10:17:22Z-
dc.date.issued2010-10-
dc.identifier.citation"Revista Potuguesa de Cardiologia". ISSN 0304-4750. 29:10 (2010) 1451-1472en_US
dc.identifier.issn0304-4750-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/14252-
dc.description.abstractIntrodução: A idade é um importante factor prognóstico em contexto de síndromes coronárias agudas (SCA). A estratégia invasiva tem demonstrado benefício em muitas populações com SCA sem supradesnivelamento de ST; contudo, continua a ser um tema controverso em doentes mais susceptíveis a complicações relacionadas com o procedimento, como os idosos, uma população sub-representada nos estudos sobre a matéria. Objectivo: Comparar o prognóstico intra- -hospitalar e a longo prazo de doentes idosos com SCA sem supradesnivelamento do segmento ST submetidos a estratégia invasiva versus estratégia conservadora. Pretendemos ainda caracterizar os doentes seleccionados para uma abordagem inicialmente invasiva. Métodos: Estudo observacional, longitudinal, prospectivo e contínuo, incluindo 307 doentes com idade superior a 75 anos consecutivamente hospitalizados por SCA sem supradesnivelamento de ST. Foram formados dois grupos de acordo com a abordagem adoptada: Grupo A (n=91) – doentes submetidos a uma estratégia invasiva precoce; Grupo B (n=216) – doentes submetidos a uma estratégia conservadora. Procedeu-se a um seguimento clínico mediano de 18 meses. Resultados: Os doentes abordados de forma invasiva eram mais novos (79,8 ± 3,2 versus 81,4 ± 3,9 anos, p<0,001), mais frequentemente do sexo masculino (63,7 versus 50,9%, p=0,04), tinham maior incidência de doença coronária prévia, receberam clopidogrel mais frequentemente e tiveram um internamento mais longo (5,8 ± 3,1 versus 4,9 ± 2,6 dias, p=0,01). Os doentes submetidos a estratégia conservadora apresentaram classes de Killip superiores e foram tratados mais frequentemente com diuréticos durante a hospitalização. O grupo submetido a estratégia invasiva apresentou uma maior incidência de complicações intra- -hospitalares (13,6 versus 4,9%, p=0,009), não tendo havido diferenças significativas nas taxas de mortalidade. A análise multivariada mostrou que a estratégia invasiva foi preditora independente de morbilidade intra-hospitalar (OR=3,55). No seguimento clínico verificou-se que as taxas de MACE (56,3 versus 33,3%, p=0,002) e morte (32,5 versus 13,8%, p=0,007) foram superiores no grupo que foi submetido a estratégia conservadora e a estratégia invasiva foi um dos factores protectores relativamente a incidência de eventos cardíacos adversos major (MACE); o mais potente preditor de mortalidade foi a fracção de ejecção do ventrículo esquerdo <50%. Conclusões: Apesar da estratégia invasiva ter estado associada a um aumento de complicações intra-hospitalares, condicionou um melhor prognóstico a longo prazo. Estes dados mostram que a idade não deve ser um critério isolado na selecção de doentes para o uso de estratégia invasiva e são a favor da sua realização precoce na população idosa.en_US
dc.description.abstractIntroduction: Age is an important prognostic factor in acute coronary syndromes (ACS). An invasive strategy has been shown to benefit many non-ST elevation ACS populations; however, there is some controversy regarding patients who are more susceptible to procedure-related complications, such as the elderly, an under-represented population in the studies on this subject. Objective: We aimed to compare the in-hospital and long-term prognosis of elderly patients with non-ST elevation ACS treated with either invasive procedures or a conservative strategy, and to characterize the patients selected for an early invasive approach. Methods: This observational, longitudinal, prospective and continuous study included 307 patients aged over 75 years consecutively admitted for non-ST elevation ACS. They were divided into two groups, according to the approach adopted: Group A (n=91) – patients treated with an early invasive strategy; and Group B (n=216) – patients treated conservatively. The median clinical follow-up was 18 months. Results: The subjects who were treated invasively were younger (79.8±3.2 vs. 81.4±3.9 years, p<0.001) and more often male (63.7 vs. 50.9%, p=0.04), had a higher incidence of previous coronary artery disease, were more often treated with clopidogrel, and had a longer hospital stay (5.8±3.1 vs. 4.9±2.6 days, p=0.01). Patients managed conservatively presented higher Killip class, and were more often treated with diuretics during hospitalization. The group treated by an invasive approach presented a higher incidence of in-hospital complications (13.6 vs. 4.9%, p=0.009), but there were no significant differences in mortality rates. Multivariate analysis showed that an invasive strategy was an independent predictor of in-hospital morbidity (OR=3.55). In follow-up, rates of MACE (56.3 vs. 33.3%, p=0.002) and death (32.5 vs. 13.8%, p=0.007) were higher in the group that received conservative treatment, and an invasive strategy was a protective factor against MACE; the strongest predictor of mortality was left ventricular ejection fraction <50%. Conclusions: Although an invasive strategy was associated with increased in-hospital complications, it was shown to confer a better long-term prognosis. These data show that age should not be the only criterion in selecting patients for an invasive strategy and favor early adoption of this approach in the elderly.en_US
dc.language.isoporen_US
dc.publisherSociedade Portuguesa de Cardiologiaen_US
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectSíndromes coronárias agudasen_US
dc.subjectEstratégia invasivaen_US
dc.subjectIdososen_US
dc.subjectPrognósticoen_US
dc.subjectAcute coronary syndromesen_US
dc.subjectInvasive strategyen_US
dc.subjectElderlyen_US
dc.subjectPrognosisen_US
dc.titleEstratégia invasiva em síndromes coronárias agudas sem supradesnivelamento de ST: riscos e benefícios numa população de idososen_US
dc.title.alternativeInvasive strategy in non-ST elevation acute coronary syndromes: risks and benefits in an elderly populationen_US
dc.typearticleen_US
degois.publication.firstPage1451en_US
degois.publication.lastPage1472en_US
degois.publication.issue10en_US
degois.publication.locationLisboaen_US
degois.publication.titleRevista Potuguesa de Cardiologiaen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypearticle-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.author.researchunitCIAS - Research Centre for Anthropology and Health-
crisitem.author.researchunitCNC - Center for Neuroscience and Cell Biology-
crisitem.author.orcid0000-0003-1495-9362-
crisitem.author.orcid0000-0002-6631-207X-
crisitem.author.orcid0000-0003-2620-7352-
crisitem.author.orcid0000-0001-9255-3064-
Appears in Collections:FMUC Medicina - Artigos em Revistas Nacionais
Files in This Item:
Show simple item record

Page view(s)

329
checked on Apr 23, 2024

Download(s)

109
checked on Apr 23, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.