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Título: Nível de Stress dos Professores Estagiários de Educação Física e de outras Áreas Disciplinares da Universidade de Coimbra em 2005/2006: Estudo Descritivo e Comparativo
Autor: Cordeiro, Filipe Alexandre Leal da Silva 
Orientador: Ramos, Susana
Palavras-chave: Stress; Estagiários de educação física; Universidade de Coimbra
Data: 2006
Resumo: O objectivo deste estudo é identificar o nível de stress docente nos professores estagiários da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física e nos estagiários de outras áreas disciplinares da Universidade de Coimbra, no ano lectivo 2005/2006, por forma a determinar as principais fontes, sintomas, manifestações e condições patológicas associadas ao exercício docente (foro somático e psíquico). Relativamente à metodologia, a amostra caracteriza-se pelo conjunto de 55 estagiários de EF e 42 de não EF, perfazendo um total de 97 inquiridos, todos a leccionarem em escolas em Coimbra, com idades compreendidas entre os 20 e os 27 anos, no grupo de EF, e 21 e 40 anos no grupo de não EF. O sexo masculino é dominante no grupo de EF (37 estagiários e 18 estagiárias), mas no grupo de não EF prevalece o sexo feminino (33 estagiárias e 9 estagiários). Os instrumentos de avaliação utilizados para o presente estudo foram o Questionário de Opinião a Professores de Educação Física (QOPEF) e a Escala Portuguesa de Stress Ocupacional para a Docência (EPSO-D). O tratamento de dados foi efectuado através do programa estatístico SPSS, versão 11.5, sendo elaboradas tabelas de estatística descritivas e de frequência (para variáveis quantitativas), tabelas de frequência (para variáveis qualitativas) e a utilização do teste T de Student para compararmos os dois grupos. Segundo os resultados obtidos no grupo total, os principais sintomas de stress são, por ordem decrescente de frequência, a “fadiga”, a “frustração” e o “medo de enfrentar situações difíceis”; a “insatisfação profissional” é a manifestação de stress mais sentida; nas condições patológicas associadas ao exercício docente os “resfriados e sintomas gripais” (foro somático) e a “ansiedade” (foro psíquico) são os mais experimentados. As principais fontes de stress para os estagiários do grupo total são, por ordem decrescente de médias, o “conteúdo de trabalho”, o “estatuto profissional” e a “pressão do tempo”. Por fim, existem diferenças estatisticamente significativas entre o grupo de EF e de não EF ao nível dos sintomas “alterações urinárias”, “dores de cabeça ao acordar”, “medo de enfrentar situações difíceis”, “cefaleias” e “ansiedade” e nos factores da EPSO-D, tais como, “estatuto profissional”, “conteúdo do trabalho”, “previsibilidade/controlo (definição e clarificação do papel)”, “disciplina”, “segurança profissional”, “natureza emocional do trabalho” e “rigidez curricular”. O grupo de não EF apresenta, em todos os factores atrás referidos, valores médios superiores, à excepção da ansiedade, manifestando, assim, níveis de stress mais elevados.
Descrição: Dissertação de licenciatura apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física.
URI: https://hdl.handle.net/10316/13434
Direitos: openAccess
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