Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/116102
Title: O impacto do nível socioeconómico no crescimento das crianças
Other Titles: The impact of socioeconomic status on children's growth
Authors: CUNHA, MATILDE AZEVEDO VALE DA
Orientador: Santiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares
Miranda, Paula Rita Ricardo de
Keywords: Childhood obesity; Overweight; Socioeconomic status; Growth; Obesidade infantil; Excesso de peso; Nível socioeconómico; Crescimento
Issue Date: 4-Jun-2024
Serial title, monograph or event: O impacto do nível socioeconómico no crescimento das crianças
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Background: Obesity and overweight are a growing global public health issue. Childhood obesity has a significant impact on children's physical and mental health, highlighting the importance of identifying risk factors for effective prevention. Several studies have shown an inverse relationship between socioeconomic status and the prevalence of overweight and obesity in children. This study aimed to assess the growth of the population born in 2017 enrolled in two Family Health Units with different characteristics, based on gender and socioeconomic status. Methods: An observational study of a retrospective cohort of all those born in 2017 was conducted. Anthropometric data of the children were obtained by consulting clinical records. Socioeconomic classification data were collected via telephone contact, using the Adapted Graffar Scale. Descriptive and non-parametric inferential analysis were performed, with a statistically significant value set at p <0.05.Results: 168 children were studied, 93 (55.4%) male. A significant difference was found in the distribution of socioeconomic level by USF, higher in predominantly urban areas, p<0.001. Additionally, a significant difference was found in birth height based on socioeconomic status, p=0.040. No significant difference was found in growth based on socioeconomic level and gender, however, overweight and obesity were more prevalent in the middle and upper-middle classes than in the upper class.Discussion: These are two Family Health Units located in significantly different socioeconomic environments. In USF CelaSaúde, the high and upper-middle socioeconomic classes were predominant, while in USF VitaSaurium, the upper-middle and middle classes were predominant. The lack of significant differences in the prevalence of overweight and obesity based on socioeconomic level suggests reflection on the quality and adequacy of the information provided by the Health Units, resulting in a lower prevalence of these issues than estimated in other studies.Conclusion: The results obtained allow us to state the absence of significant differences in growth and the prevalence of overweight and obesity based on gender and socioeconomic status, possibly reflecting the effectiveness of preventive measures implemented by Family Health Units in monitoring these children.
Introdução: A obesidade e o excesso de peso são um problema de saúde pública a nível global e com tendência crescente. A obesidade infantil tem um grande impacto na saúde física e mental das crianças, pelo que a identificação de fatores de risco é essencial para uma prevenção eficaz. Diversos estudos demonstraram uma relação inversa entre o nível socioeconómico e a prevalência de excesso de peso e obesidade infantil. Este estudo pretendeu avaliar o crescimento da população nascida em 2017 em duas Unidades de Saúde Familiar de características diferentes, em função do sexo e do nível socioeconómico.Métodos: Foi realizado um estudo observacional de coorte retrospetivo de todos os nascidos em 2017. Os dados antropométricos das crianças foram obtidos através da consulta dos processos clínicos. Os dados relativos à classificação socioeconómica foram obtidos por contacto telefónico, através da aplicação da Escala de Graffar Adaptada. Realizou-se análise descritiva e inferencial não paramétrica, definindo-se um valor estatisticamente significativo para p<0.05.Resultados: Foram estudadas 168 crianças, 93 (55,4%) do sexo masculino. Verificou-se diferença significativa na distribuição do nível socioeconómico por USF, mais elevado em meio predominantemente urbano, p<0.001. Também foi encontrada diferença significativa na estatura ao nascimento em função do nível socioeconómico, p=0.040. Não foi encontrada diferença significativa no crescimento, em função no nível socioeconómico e sexo, no entanto o excesso de peso e obesidade foram mais prevalentes nas classe média e média alta, do que na classe alta.Discussão: Tratam-se de duas Unidades de Saúde Familiar inseridas em ambientessocioeconómicos significativamente diferentes. Na USF CelaSaúde, as classes socioeconómicas alta e média alta preponderavam, enquanto que na USF VitaSaurium preponderavam as classes média alta e média. A não observação de diferenças significativas na prevalência de excesso de peso e obesidade, em função do nível socioeconómico, motiva à reflexão sobre a qualidade e adequação da informação prestada pelas USF, havendo, como resultados menor prevalência desses problemas que a estimada noutros estudos.Conclusão: Os resultados encontrados permitem referir ausência de diferença significativa no crescimento e na prevalência de excesso de peso e obesidade em função do sexo e do meio socioeconómico, traduzindo, eventualmente, eficiência das medidas de prevenção implementadas pelas USF no acompanhamento dessas crianças.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/116102
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

Show full item record

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons