Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/10952
Título: Que Há de Novo nos Movimentos Locais de Industrialização em Portugal?
Autor: Reis, José 
Data: Jun-1995
Editora: Centro de Estudos Sociais
Citação: Oficina do CES. 49 (1995)
Resumo: São dois os patamares de discussão em que esta comunicação assenta: as tendências de evolução da economia portuguesa nos anos 90 e as transformações da matriz espacial dos processos produtivos. E como se pressupõe que estes dois temas sofreram uma significativa redefinição, quando comparados com o que sobre eles se podia dizer há uma década, assenta-se a discussão cm três tópicos iniciais: o fenómeno da globalização, o papel das cidades e das metrópoles e as economias de proximidade. Sobre a economia portuguesa e os movimentos locais de industrialização conjugam-se as intuições do investigador sobre os processos em presença com a prova empírica que é possível ir fazendo e, sobretudo, com a discussão das alterações dos modelos sócioprodutivos no pós-fordismo. São três as conclusões para que se aponta: (1) estão quebradas em Portugal algumas das continuidades e das interdependências que viabilizavam a possibilidade de os processos intersticiais, os modos informais de actuação económica e as regiões intermédias mobilizarem o seu dinamismo próprio para o crescimento da economia; (2) há hoje uma recentragem das dinâmicas do emprego industrial na região de Lisboa e uma desqualificação relativa do emprego das regiões Norte e Centro: verificou-se a viragem das tendências de reordenação espacial da indústria assente nas dinâmicas das regiões de pequena e média iniciativa; (3) atendendo à importância crescente, nos raciocínios das empresas, da disponibilidade de um leque muito alargado de competências, quer as da mão-de-obra, quer as dos meios onde se localizam (que devem incluir um ambiente tecnológico complexo, serviços de intermediação e economias de variedade) o "efeito de meio" que já foi possível ver nos sistemas produtivos locais com elevada densidade empresarial, disponibilidade de mão de- obra e flexibilidade produtiva assente na divisão industrial do trabalho e na subcontratação está hoje posto em causa.
Descrição: Comunicação ao Seminário "Dinâmicas sócio-económicas e (re)organização territorial: processos de urbanização e de reestruturação produtiva", Instituto de Estudos Geográficos, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 30 e 31 e 3 Março de 1995.
URI: https://hdl.handle.net/10316/10952
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FEUC- Vários
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